O vento fez festa no dia.
Vento de agosto ainda em julho, despenteando as pessoas na rua. O cabelo molhado pesa na sua brincadeira, mas desassossegado tenta e consegue.
O vento também levantou os jornais de quem ainda tentava dormir na calçada, desmantelando a madrugada, já manhã, de quem sonhava em meio a pesadelos reais.
Vento de agosto em julho anuncia uma chuva fina que cai só para sujar os vidros e melar a tarde de quem esperava o sol.
Vento que sopra pra longe também os desgostos de quem se destempera, porque a noite veio cedo demais.
Vento sopra pra longe e traz para perto o ar renovado. Para dentro dos pulmões daquele que conta piada, como quem conta verdades ancestrais. Pulmões arejados com gargalhadas antigas.
Assim fica fácil ser feliz sem motivo...
Esse vento que leva e traz...
Magna Santos
Vento de agosto ainda em julho, despenteando as pessoas na rua. O cabelo molhado pesa na sua brincadeira, mas desassossegado tenta e consegue.
O vento também levantou os jornais de quem ainda tentava dormir na calçada, desmantelando a madrugada, já manhã, de quem sonhava em meio a pesadelos reais.
Vento de agosto em julho anuncia uma chuva fina que cai só para sujar os vidros e melar a tarde de quem esperava o sol.
Vento que sopra pra longe também os desgostos de quem se destempera, porque a noite veio cedo demais.
Vento sopra pra longe e traz para perto o ar renovado. Para dentro dos pulmões daquele que conta piada, como quem conta verdades ancestrais. Pulmões arejados com gargalhadas antigas.
Assim fica fácil ser feliz sem motivo...
Esse vento que leva e traz...
Magna Santos