
Antes da ponte
Aglomeram-se sirenes e curiosos
Desejosos por saberem do desconhecido
A textura do ar revela mais que oxigênio
A cor das águas denota o sofrimento do peixe
Sim, progresso, sim
Enquanto isso lá no Coque
Pessoas teimam em viver
Ao redor de vários livros
Refazem o percurso perdido no grito
Agora se tem carinho
Atenção
Afeto...
E a menina-ponte se afeta
E eles se apertam no chão para ouvir melhor
Não
Sonhar melhor
Não
Sentir melhor
Descobrir, enfim, que o final é sempre feliz.
Para Luna Freire do Palavras-pontes
Magna Santos
*a foto foi emprestada do blog da Biblioteca Popular do Coque