Nada a dizer sobre o dia de finados
Eles também se alegram pela luta encarnada
Restauro-me na alegria da vida
Reinventada nas ruas
Pés pulam felizes ante a festa de cores
Sim, somos adeptos da alegria
Irmã da esperança
Companheira da doçura
Entre soluços de alívio
O número dos indecisos
Dos convencidos
Do pessimismo
Vêem o jornal nacional
Nada há a dizer
Só respeito
Compreensão
E pensar mais um poema de Quintana:
'Esperança'
A todos os que acreditaram
Fica a decisão tomada
E não renunciada
O trabalho assumido...
A todos os que fizeram a cena
Uma questão a lembrar:
Somos parte da história
Daqui a séculos seremos indicados:
"Os "loucos" continuaram no poder
Festejaram bolinhas de papel
Como crianças
Pintaram de vermelho as ruas
Efeminaram a alvorada
Ostentaram rosas ao invés de punhos fechados"
Sim, fomos nós
E quem mais?
Viva o povo brasileiro!
Magna Santos
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4 comentários:
É, só resta a esperança mesmo. Seja o que Deus quiser.
Marina, segue, então, a você e aos demais, para quem só têm esperança, o poema de Quintana. Penso que a Esperança é bem trabalhadora...incansavelmente, trabalhadora.
Sigamos.
Beijos.
Magna
ESPERANÇA
Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...
Mário Quintana.
"Eu num dissi minina!!!!!
Já tava iscritu lá em riba."
Com ou sem os nós-destinos!
É verdade, bem que disseste. O Marco Zero estava um mar vermelho de alegria e creio que lá em cima também a festa era boa.
Agora, vamos trabalhar.
Beijos.
Magna
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