O céu desce à terra todos os dias
Coberto de asas
Esfumaça-se nas nuvens
Aconchega-se nas flores
E pousa entre colinas,
Mares
Terras
Sim, o céu desceu à terra
Um novo bebê nasceu
E outro
Após outro…
E outro ser subiu
Para descer depois que criar asas
O céu desce à terra
Por entre fios de telefones
Emails
Portas abertas
Sorrisos de amigos
Fraternos
Camaradas
Céu
Terra
…
Faces do sorriso de Deus.
Magna Santos
Inspirado na escrita do poeta Domingos Sávio do blog No Toitiço
Coberto de asas
Esfumaça-se nas nuvens
Aconchega-se nas flores
E pousa entre colinas,
Mares
Terras
Sim, o céu desceu à terra
Um novo bebê nasceu
E outro
Após outro…
E outro ser subiu
Para descer depois que criar asas
O céu desce à terra
Por entre fios de telefones
Emails
Portas abertas
Sorrisos de amigos
Fraternos
Camaradas
Céu
Terra
…
Faces do sorriso de Deus.
Magna Santos
Inspirado na escrita do poeta Domingos Sávio do blog No Toitiço
10 comentários:
Lindo, Magna!
Céu, terra, chegadas e partidas.
"Faces do sorriso de Deus."
Beijo,
I.
Beijo pra você também e obrigada pela tua presença sempre tão delicada e fraterna, Inês.
Fique com Deus.
Magna
O mais difícil é notar isso: Que esse intercâmbio é contínuo, céu e terra estão indissoluvelmente interligados.
Afinal, por que Deus pararia de sorrir? As monstrousidades dos homens não são mais que travessuras de crianças, e Deus dispõe de toda a eternidade para ensinar bons modos às suas crianças.
E fazemos parte do céu, queiramos ou não! A Terra é um pontinho luminoso (quando iluminado) suspenso... Onde? No céu.
Pela astronomia não escapamos.
E pela teologia? A teologia lógica, bem entendido.
Não dá outra: O céu está dentro de nós!
Pelo menos enquanto Magna encontrar beleza nas flores e nas crianças, eu garanto.
_Beijos celestes.
Que maravilha de palavras você nos traz, Roberto! MARAVILHA!
Obrigada.
Beijão.
Magna
Que lindo poema, Magna! Lindo! Lírico, terno, delicado, denso.
Pois o sorriso do teu deus, deixou comovido este pobre coração ateu! Um beijo.
Ah, Geó, pra mim o que importa é esta emoção de que falas. Ela ultrapassa crenças, fala de algo comum.
E este sorriso é como uma ponte que vai costurando interrogações...
Muito obrigada.
Beijão.
Magna
Que coisa, é a segunda vez que a temática fé, Deus, crença me chega hoje...
Entretanto independente do que cada um professe, o seu poema, Magna tem um sentimento divino que perpassa a religiosidade, a fé ou cong~eneres. É um vento brando que sopra do céu e acalma tantos sentimentos que estão em rebuliço, cá na terra!
Beijo!
Quando leio comentários como esse, Boca, fico a pensar que poesia é mesmo algo do céu...da terra...do céu...
E nesse sobe e desce, entendo mesmo o que é Deus e essa emoção toda que nos envolve.
Beijão bem grandão.
Magna
Que lindo!!! Que lindo!!! Que bela imagem esta do céu que desce a terra todos os dias coberto de asas... isso, sim, é Deus! Até para os ateus...
Pode-se ter mais em comum do que se pensa, sempre.
Magna
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