quarta-feira, 14 de setembro de 2011

HORIZONTE

Ela me considera jovem
Eu, com uns mil anos de idade
Ela me considera jovem
Voz
Corpo...
Jovem
Eu
Velha como o horizonte

_ Quem és tu, meninazinha infeliz? Quem és tu? - poderia perguntar, fitando-me os olhos.

E eu
Num supremo esforço
Responderia nada
Ficaria muda, calada, estática
...
Para ser contemplada
...
Igual ao horizonte.


Magna Santos

13 comentários:

Canto da Boca disse...

Magna, fiquei sentindo o seu poema (é a 2ª vez que tento escrever sobre ele), e a sensação que me invadiu, foi/é a de que se trata de um monólogo, a personagem diante do espelho, tentando saber-se; encontrar-se; como a ter no horizonte a sua própria resposta...

Belíssimo texto, como sempre!

Beijos, querida, muito querida!

P.S.
Eu irei também ao shwo do 14Bis e do Flávio Venturini, se Deus quiser! Quem sabe não nos encontraremos lá também??

Anônimo disse...

Uma menina feliz que nós olhamos em todos os belo horizontes onde a sua poesia alcança.
Eterna dança da Poeta.
Eita Magna.
E viva a Tim, que nos alivia das saudades cotidianas.

Domingos

Magna Santos disse...

Ah, Boca, gostei da interpretação que tu deste. Não deixa de ser um espelho, certamente um monólogo, mas as circunstâncias fica,quem sabe, para um dedinho de prosa no próximo dia 23, quando nos encontrarmos.

Domingos, meu querido e afetuoso irmão, a sofrer de saudade, porque o coração não comporta tanto e tantos. Viva a tim, mesmo com o golpe dos 25 centavos furados!

Obrigada, amigos.
Beijão.
Magna

Dois Rios disse...

Magna querida,

Partindo da premissa de que o poema é de quem o lê, entendi que essa menina que dialoga contigo seja a criança que, como todos nós, levas contigo.

===

A "querida linda" é Mariana, minha única filha. Eu também estou lá junto com ela no painel. Segunda foto do canto superior esquerdo. Você pode tudo, Magna! rs.
==
Desculpe-me a ausência. Vários probleminhas me obrigaram a dar uma pausa no blog, inclusive o dissabor de ter o meu carro rebocado. Mas já passou. Agora é vida que segue.

Meu terno beijo,
I.

Magna Santos disse...

Disseste tudo, Inês, vocês têm o direito à imaginação, à viagem. Quem lê tem essa liberdade.

Quanto a você na foto, preciso confessar: eu sabia quem você era, só não podia afirmar com certeza.
Beijo.
Magna

Tadeu Rocha disse...

A imagem a qual o poema nos remete em seus versos finais é por demais bela.

Magna Santos disse...

Obrigada, Tadeu. Gosto quando palavras conseguem criar imagens. Que bom que este conseguiu!
Abração!
Magna

Ilaine disse...

Horizonte distante, jovem ou velho. A contemplação o refaz, cada dia , mais ma vez.

Magna! Passeio por um suave caminho de poesia por estes versos. Versos de você... que marcam, que ficam e que cantam. Só posso dizer: Lindo!

Amiga, pelo carinho láno ensaios... Obrigada. Adorei cada palavra! Beijo

Magna Santos disse...

Obrigada, Ilaine. E de nada, só é bom saber que a poesia é privilégio de todos os que conseguem contatar com a beleza que há.
Beijão.
Magna

Hérlon Fernandes disse...

Ultimamente suas poções de poesia estão tão puras e cheias de uma lucidez de alma que eu só consigo sentir. Qualquer tentativa de descrever o que sinto restaria inútil. - E é um sentimento tão bom! Abraços, querida!

Magna Santos disse...

Ô, Hérlon, me diz mais do que supões. Muito obrigada mesmo!
Abração!
Magna

Dimas Lins disse...

Olho para o horizonte
E me vejo caminhando
Entre o aqui e o acolá.

Magna, não sei o que é, mas no teu blog, só sinto vontade de versejar.

Talvez, seja por causa da poesia tão bela de suas palavras.

Lindo.

Dimas Lins

Magna Santos disse...

É a poesia que existe em ti, Dimas. Só isso. E eu estou adorando!Obrigada.
Abração!
Magna