sábado, 2 de abril de 2011

VERDADE

Verdade é
Tatuagem com convicção
Depois de um tempo
...
Vê-se que o dragão

Poderia ser uma flor
Ou apenas

Uma semente

...
Talvez.



Magna Santos

12 comentários:

Dois Rios disse...

É o ponto de vista.

É a vista a um ponto da verdade.

É o dragão se travestindo de flor.

É?

Talvez!


Beijo, minha doce Magna,

Inês

Magna Santos disse...

Beleza, Inês. Obrigada.
Beijão, pescadora.
Magna

Arsenio disse...

Estou com Tadeu (que comentou no poemna abaixo). O poema curto, e Leminski nos ensinou isso, é a última e única chance do poeta. (Porque num longo poema, o poeta pode até dar uma oscilada, aqui e ali; no curto não espaço para uma oscilação)

Daí a nossa alegria ou o nosso deslumbre, quanda o poeta acerta.
E eis que aqui um chute certeiro ao gol.

Há a ideia de condensação. De uma simbiose com o lirismo bacana.

Todavia, os poemas longos me atraem, principalmente quando nos prendem na teia eternia chamada ir além ou genialidade.

Drummond, Pessoa, Mário de Andrade (em Meditação sobreo Tietê), Schmidt, Murilo Mendes, João Cabral.

No poema VERDADE, acredito que a poeta tenha invocado o ponto de vista variado e distinto; cada um espraido em seu próprio cásulo.

Mas ela e o poema alertam sobre o quão efêmero é o olho humano, e vulnerável aos ditames do tempo.

Magna, em forma, nos brinda.
Dois belos poemas.
Um bjão para a nossa poeta e amiga.

Arsenio disse...

Segue, novamente, corrigido:

"Estou com Tadeu (que comentou no poemna abaixo). O poema curto, e Leminski nos ensinou isso, é a última e única chance do poeta. (Porque num longo poema, o poeta pode até dar uma oscilada, aqui e ali; no curto não há espaço para uma oscilação.)

Daí a nossa alegria ou o nosso deslumbre, quando a poeta acerta.
E eis que aqui um chute certeiro ao gol da nossa Magna.

Há a ideia de condensação. De uma simbiose com o lirismo bacana.

Todavia, os poemas longos me atraem também, principalmente quando nos prendem na teia eterna que chamamos "ir além" ou genialidade.

Drummond, Pessoa, Mário de Andrade (em Meditação sobre o Tietê), Schmidt, Murilo Mendes, João Cabral escreverma poemas longos, curtos e médios. Nos longos se destacaram mais.

No poema VERDADE, acredito que a poeta tenha invocado o ponto de vista variado e distinto; cada um espraiado em seu próprio cásulo.

Mas ela e o poema alertam sobre o quão efêmero é o olho humano, e vulnerável aos ditames do tempo.

Magna, em forma, nos brinda.
Dois belos poemas.
Um bjão para a nossa poeta e amiga.

Magna Santos disse...

Ah, meu Deus, como é bom quando somos compreendidos!
Obrigada, meu irmãozinho Arsênio. É isto mesmo. Era o que eu queria dizer. Ai daquele que diz que não muda!
Beijão.
Que Deus te abençoe!
Bom domingo!
Magna

João Carlos disse...

Estou por aqui.Só dizendo Amém! Agora vou ler os demais.

Magna Santos disse...

Obrigada, João. Você já sabe o quanto é bem-vindo. Sua presença sempre me traz muita alegria.
Fique à vontade.
Abraço.
Magna

Hérlon Fernandes disse...

Coisa boa é poder dizer muito com pouco, principalmente quando esse muito diz lá no fundo da alma.
Coisa boa é poder mudar nossos conceitos para melhor e constatar que não há verdades absolutas.
Deus te abençoe imensamente, querida.

Luna Freire disse...

Isso Magna. É isso.
E até podemos fazer outra tatuagem. E outra. E mais outra. Mas cada uma delas deixa em nós a sua marca.

Magna Santos disse...

Hérlon, coisa boa é viver, né não? Que Deus te abençoe também, amigo.

Luna, vai ver que a marca de uma, é "rascunho" pra outra.

Vamos em frente, amigos.
Abraços.
Magna

Luciana Cavalcanti disse...

Belo! Belo! Adorei...

Magna Santos disse...

Obrigada, Luciana. Seja muito bem vinda.
Beijão.
Magna