Ela me mandou um pedacinho da alegria e eu me fartei! Tanto que terminei em lágrimas a leitura de um amor declarado, pronunciado, vivido com poesia contagiante. Ela que nem me conhece, generosamente, me fez conhecer um pouquinho do que foi seu momento mais especial.
Amizade é sentimento muito nobre para termos por quem não deu provas dela, assim, não posso dizer que sou amiga deles, não tenho a menor intimidade com eles, mas fica por minha conta e cota de enxerimento hoje dizer que eles são meus amigos. Já a conhecia pelas lindas letras em Barro Cru. Ele, há bem mais tempo: pelas palavras em Estuário (desde a época do JC), por uns encontros desencontrados em virtude de um convite para dividir palavras com um grupo de cabeças brancas, muitos emails trocados e uma visita inesquecível a sua eterna e acolhedora tia Floceli.
O casamento ocorrido no último sábado parece ter contagiado a todos com uma alegria e um sentimento de "como vale a pena viver!", pois alguns blogs estão pipocando de felicidade e de referência à festa.
Assim declaro, de antemão, que não estive lá. Eu não vi a noiva entrar com a sobrinha linda. Não vi o noivo molhar a barba com lágrimas de emoção. Eu não vi os inúmeros amigos inundarem os corações de felicidade pela presença do amor. Não vi também a decoração feita pelas amigas, tornando uma das ruas do Poço da Panela ainda mais bela. Ah, eu não degustei o arrumadinho caprichado que mãos amigas fizeram. Não pude nem escutar os poemas salpicados como arroz nas cabeças dos noivos. Nem conheci Gustavo - o famoso amigo - a tilintar belezuras em forma de poesia.
Não é a primeira vez que escrevo sobre um casamento, já andei molhando os olhos por estas terras aqui, com direito a lírios e tudo mais. Assistir ao amor só não é melhor do que vivê-lo. Porém, agora, não foi o casório de uma amiga íntima, como da outra vez e, principalmente, não estive lá. Mas, sinto que estou agora, porque a alegria deles é realmente contagiante. O email inusitado de Silvinha me fez parar na hora do almoço e querer dividir um pouco desse contágio com vocês. Vejam, leiam(quem ainda não leu), se inspirem, respirem e se fartem, como eu me fartei. Visitem quem esteve lá: Naire Valadares, Inácio França e Gerrá, eles lhes contarão muito mais, pois não tenho a pretensão de supri-los. Quase como a pegar as "migalhas" de um banquete, ficam estas palavras minhas. Porém, amanhã, quando eu acordar para mais um dia, vou saber que mais um casal está andando de mãos dadas neste mundo. E isto é maravilhoso!
Mais uma vez, obrigada, Silvinha, pela generosidade e perdão por este enxerimento.
Toda felicidade para Samarone Lima e Sílvia Goes!
Magna Santos
5 comentários:
que lindo Magna!
muito, muito obrigada a você, por esse "enxerimento" tão especial...
Magna,
nunca vi nada tão generoso. Isso mesmo, falo de generosidade. Coração aberto, limpo e lindo. Foi tudo isso que vi em suas palavras. Acho que está na hora da gente provocar um encontro com os noivos para comemorar tudo de novo. Lindo, adorei!
Beijo
Naire
"Magna"
Realmente o amor é contagiante! Li os textos de "Gerrá" e "Inácio" e consegui me 'transportar' para àquele momento de fraternidade amorosa, que atinge qualquer coração!
"Sama" já conheço a algum tempo, e só posso desejar muita felicidade e saúde para o novo casal das redondezas !!!!
Abraços e parabéns por mais uma homenagem ao novo casal que merece toda felicidade do mundo!
André Tricolor Virtual (andrewstr@bol.com.br)
Sou um pateta! Um rematado pateta. Só agora descobri, ao ler tua crônica, que Silvinha - a que vi no sábado passado feliz da vida; e já outras vezes - é a autora do Barro Cru. Putz! Eu que acho a sua poesia belíssima, que tinha a maior curiosidade do mundo... Que coisa! Deu-se então um casamento entre poetas. Sama, gosto mais dele do que ele imagina; Sílvia, admiro mais ela do que ela imagina. O casamento foi lindo. E eu estou besta com a minha descoberta. Magna, está na hora de marcarmos um grande encontro de blogueiros. Que tal?!
Silvinha, que mais posso dizer? Um beijo no seu coração!
Naire, querida, você foi a primeira a me "contagiar". Às vezes também se é generoso por osmose. Amor, alegria, amizade, gratidão...isso tudo junto...como não sentir e viver, não é?
André, que bom contar com suas palavras aqui. Gosto muito da troca. Como tudo na vida, a internet é um instrumento que podemos escolher o uso, por isso, me divirto e me emociono quando sinto que optamos por bons caminhos.
Josias, que delícia sua presença novamente. Você faz falta, camarada, e não imagina o quanto. Quanto ao encontro, eu iria adorar. "Vamosimbora", quando e onde vai ser? Você e Naire estão inspiradíssimos.
Muitíssimo obrigada, gente.
Beijos em todos!
Magna
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