Sua mãe nutria ouvidos
Mãos
Sentidos
Coração...
Seu pai caminhava
Junto a ele
...
Ver os poetas
Rever alguns
Dos muitos livros
Degustados na boa praça
Na simplicidade da vida
Pirulitou o primeiro
Há tempos
Desembalou em confeitos
Há muito
Nutrição enriquecida:
Pessoa
Quintana
Gullar
Patativa
Drummond
Tantos outros...
Pareciam guiá-lo
No apetite
E na vida
Hoje não sofre gastrite
Nem estomatite
Muito menos indigestão
Devora-os todos
Mas sempre os oferece
Belos
Profundos
Benfazejos
Como todos eles são
Os poetas
Aprendeu a comer com os olhos
A oferecê-los com dedos
E boca
Ao seu redor
Sempre um banquete
Ao seu lado
Sempre um garfo
Uma faca
Afiada
Como toda poesia é.
Para o generoso amigo Arsênio Meira Júnior.
Magna Santos
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8 comentários:
Minha AMIGA, não há nada no mundo capaz de ilustrar a emoção que sinto agora. E também não tenho nem como agradecer-lhe esse gesto, esse carinho. Sei que, graças a você, a poesia deste momento "inunda a minha vida inteira".
Obrigado?
Grato?
É POUCO.
Muito pouco.
Faltam palavras, mas o sentimento é grande. Maior que o mundo.
Bjão e fica com Deus.
Do seu amigo
Arsenio
Você não imagina como fico feliz de teres gostado.
Mas, agradecimento? Pra quê? Este já é pra você, amigo Arsênio. (Obrigada sim pela atenção, por todas as palavras oferecidas com tanta generosidade.) Tu já fazes um bom trabalho para Deus, pois salpica poesias aonde vais.
Se queres agradecer, que seja a Ele, pelo muito que te deu.
Continua, portanto, utilizando a palavra com sabedoria e nutrindo tua esposa, tua família, mãe, pai, filhos(deve tê-los?), amigos de beleza e leveza. Até os tribunais precisam delas...algo se esconde na toga do juiz, no olhar do "réu", na dor da "vítima", nas mãos que não se unem. Continua teu apetite, segue poetando.
Que Deus continue a te abençoar!
Beijão!
Magna
Menina Magna,
És poeta!
Basta assim?
Beijo,
I.
Estás de volta, pescadora? Que bom! O que sou mesmo é uma pessoa de sorte para encontrar gente boa no caminho: devorador de poesia, pescadora delas...eita vida boa!
Obrigada, Inês.
Beijão.
Magna
E agora, quem não vai querer sentir-se um poeta!
Lírica homenagem aos que escrevem com as canetas da alma, a vida!
Magnitude Magna!
E chegando mais. Há poetas que escrevem, outros que cantam e ainda os que fotografam. Você faz as 3 coisas, né, amigo?
Abração!
Magna
lindo tudo isso...
Beijão, Silvinha!
Magna
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