Essa estrada toda pela frente
Deveria ter mais pontes no caminho
Mas se estende infinitamente
Como se não tivesse tamanho, sim
Dimensão
Quilômetros não se medem
Contam-se no tempo
Que acelera o que deveria demorar
E retarda o que o coração urge
O que sei é de ouvir falar
O que não vi é o que a imaginação comanda
Não quero ser apenas uma lembrança
Nem somente uma voz ao telefone
Magna Santos
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
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9 comentários:
Há a distância que aperta/o peito/e o perto que escapa/qual distante/O tempo infinito da espera/e o agora traspassado do instante/Como átomo/ atônita/vagas no espaço/E a meus olhos foges/fulgindo como rastro/ efêmero/de um cadente astro
Já semeaste muitas e tão boas sementes, que não tem como reduzir-se a meras memórias e a uma distante voz...
Magna,
Dolorida é a distância que não se mede em quilômetros e se torna maior com o tempo. Ela surge forte na crueza do dia ou no silêncio da noite e a gente percebe que só ouvir a voz não basta. É preciso um corpo, um cheiro, um toque e um olhar carinhoso. Infelizmente, o DDD não oferece colo, nem aquece o peito.
Dimas
Geó, que presente lindo é este? Diz a fonte. Envia o endereço. Lindíssimo!!! É do Inscritos não é?
Obrigada pela generosidade e carinho. Bom ler tuas palavras.
Dimas, meu amigo, o DDD pode até oferecer colo, mas é ilusório, você tem toda razão. Pense numa saudade do meu povo!
Obrigada.
Abraços.
Magna
"Ô que estrada mais comprida, ô que légua tão tirana...", mas, como disse o Dimas, mais "dolorida é a distância que não se mede em quilômetros".
O que ficou no passado ou pertence a um futuro remoto, fustiga mais o coração.
_Beijos.
Eita, Roberto, lembraste direitinho uma bela música que tem tudo a ver com o sentimento.
Obrigada.
Beijos.
Magna
O coração essa semente insana de desejos, planta cada coisa no peito da gente, né, Magna? Algumas delas tão doridas que não tem analgésico que passe, a tal saudade é uma dessas sem cura...
Beijo!
;)
Cara Comadre. O que tenho a dizer é que não é presciso está junto pra estar perto. Apesar da distancia somos muito próximos, agora vai dizer isso pro traquino do teu afilhado ... Temos que resolver isso!
Halano
Boca, saudade pode não ter cura, mas às vezes tem remédio, um calmante, um alívio. Lembrei-me agora da música eternizada por Luiz Gonzaga: Que nem jiló.
Cumpade, vamos resolver sim. Quero ir traquinar com esse cotoco aí. Chega de ouvir falar. Se Deus quiser, vai dar certo em novembro. Vou providenciar.
Abração nos dois!
Magna
Lembrei de um texto que escrevi sobre torres e pontes: "Prefiro uma ponte de madeira, que me ligue ao próximo, a uma torre de cristal, arranhando o céu, separando-me do meu irmão".
Seus poemas e crônicas estão mais frequentes e maravilhosos.
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