Quase tudo o que sei
Vai-se embora no primeiro grito
Há que se ficar mais próximo de si mesmo...
Pra não se perder
Ou talvez se ache no infinito
De fato o silêncio não atordoa
Esclarece
Como o próprio mar...
Vem e vai
Ora alto
Ora baixo
Que nem maré
A maré das inspirações
Baixou estes dias
Parecia um naufrágio
De tantas hesitações
Agarrei-me em tudo que podia
Sobrou-me as terras nas mãos
Ofereço-te como presente
...
Guarda contigo
Um pouco do meu esforço
Magna Santos
domingo, 29 de março de 2009
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3 comentários:
Muito tocante o seu texto. Identifiquei-me sobremaneira com o mesmo. Sua veia poética denota-se sublime. Senti alma no que está aqui escrito. Neste mundo de hoje o que as pessoas mais tem perdido é alma...
De onde conheces Frei Aloísio, Magna?? Ele é admirável... uma das dezenas de figuras maravilhosas que conheci no Coque. Bom saber que você participou deste trabalho tão lindo que foi a criação da Biblioteca Popular. Um abração.
Parece que tudo é maré, ora em alta, ora em baixa. Assim a onspiração, a água de beber, os diversos sons, que às vezes são ruídos, às vezes são mensagens...
O jeito é assimilar as marés. O que não pode acontecer ´ficar sempre na baixa. _Beijos.
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