sexta-feira, 11 de março de 2011

CINZAS

As cinzas se espalharam pela via
Entre coros e desvarios
Ficou a retidão da passarela
Agora rua

Passos curtos voltam a trafegar
Largos
Estreitos
Apressados
Sonolentos
Tantos
Mais

Voltou a realidade
Voltou a praça
A banda a passar
Sem fantasias
Só alegorias
A imaginar


Magna Santos

2 comentários:

Arsenio disse...

Magna, minha amiga,

Agora é o enredo do cotidiano, em seu poema que nos remete à sensação do dia-a-dia, sem prejuízo do ritmo e da beleza que toda poesia requer.

Segue um bate-bola com Murilo Mnedes, seguido do beijo do seu maigo Arsenio

O ANTEONTEM – não do tempo mas de mim –

Sorri sem jeito

E fica nos arredores do que vai acontecer

Como menino que pela primeira vez põe calça."

Magna Santos disse...

Arsênio, mais uma vez, obrigada, amigo.
Brevemente Sementeiras te fará uma surpresinha. Simples como deve ser.
Abração.
Magna